FALARAM-ME QUE NAO EXISTE O AMOR,
MENTIRA EXISTE SIM
EU MESMO VI
Ficava tentando entender, decifrar o amor. Pronto decifrei. Erraram aquele que diziam que ele não existe. Existe sim, esta sensação de borboletas azuis no estomago não é azia e nem ulcera. Consegui entender o amor, e doeu muito este entendimento. Mas agora o tenho. É possível que a pessoa que eu amo não me ame. Mas isso não vai destituir de mim a palavra amor, o amor vai continuar tendo sido amor. É mentira e equivoco dizer que o amor não acaba. Talvez apenas equivoco . Nada se perde nada se cria tudo se transforma, é uma máxima do amor e da física. Ontem (sábado) durante o curso escrevi alguns versejos, vou posta-los aqui:
Tudo me fascina, tudo me alucina
Nunca estive tão louco
O ser humano me fascina
Estranho e louco alucina
Tantos conceitos e tantos preceitos
Algo me devora e eu já sei o que
Algo me consome e eu já posso dizer
Já me lembro de momentos,
Posso imaginar e fazer.
Ja me disseram que e bom ter borboletas no estomago
Sim, azuis eu disse, borboletas azuis
E vejo teus olhos fazendo versos no meu
E entalho teu nome na minha retina
Tatuei teu nome em minha alma
Escrevo-te em cada pedaço desta folha.
Enlouqueço pelo ser que vejo e amo.
Dentro de toda aquela ilusão eu via que não ia ser amado. Logo comecei a mencionar a “possibilidade” da pessoa que eu amava nunca me amar. A poesia parecia cobrir minha boca de um beijo de mel. Este poema e muito platônica, mas é bonito. Vale a pena tê-lo feito. Mudo apenas a afirmação de ter decifrado o amor, na verdade me deparei apenas com uma das faces dele, o platonismo, por assim dizer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário