domingo, 2 de janeiro de 2011

vamos acender a luz???

 HA DUAS MANEIRAS DE ESPALHAR A LUZ:
SER A VELA OU O ESPELHO QUE A REFLETE.
                                                        (Edith Wharton)

“O Amor existe? Eu perguntei, ou será apenas mais um devaneio? Bom, não sei ao certo, mas sei que estou gostando demasiadamente de uma pessoa. Se ela vai me corresponder com um sentimento igual e equivalente a este que tenho por ela eu não sei. Sei que gosto muito, muito mesmo. Ver esta pessoa muda todo meu dia, reconfigura meus sistemas. Faz-me muito bem. Pensar nessa pessoa, me faz sorrir, de orelha a orelha, basta lembrar-se de ter estado com ele, que vou me lembrar de cada coisa que falamos mesmo assuntos simples vão lembrar sempre de ter estado perto dela. Quando vou dormir, eu me lembro ainda mais do seu sorriso, assim quero acordar no dia seguinte para continuar a desejar (ou amar?) esta pessoa. Ela faz a diferença pra mim, por isso quero sempre estar próximo dela. Faz com que eu me sinta imensamente bem. Que sentimento e este? Até onde vou poder seguir com estes pensamentos e este sentimento? Não sei mesmo, acho que por enquanto, não preciso saber, basta-me saber o quanto esta pessoa me faz feliz. Não sei de fato se eu posso fazer esta pessoa feliz, mas sei se gostaria muito de fazê-lo. Sempre falei do amor como o código dos anjos, algo que eu não poderia decifrar, talvez eu já esteja próximo de entendê-lo, ou não. Faltam-me experiências nessa área da vida, a sentimental, muito pouco sei. Sei que e fácil ficar com alguém, mas que e difícil amar alguém. Todo referente a sentimentos e complexo, simples e contraditório. O amor então e o sentimento mais confuso, confunde-se com desejo, com paixão, confunde amizade e carinho. O amor e um sentimento recoberto de loucura, talvez então os loucos tenham facilidade para entendê-lo. Talvez também não tenham. Fica aquela indagação ‘ quem inventou o amor, Me explica, por favor ’. É complicado gostar de alguém, querer esta pessoa imensamente, pensar nela a todo o momento e se pegar varias vezes ao dia desejando estar do lado dela. ”
Quando escrevi isto estava completamente “apaixonado”, mas já se pode perceber nestas palavras o platonismo, quando me pergunto se posso fazer o outro feliz, e me dou por satisfeito em me sentir feliz por estar perto do outro, mesmo que o outro não tente me fazer feliz. Os sentimentos humanos ( e eu sou humano) são muito curiosos. Não consigo mais sorrir de orelha a orelha quando penso ou vejo esta pessoa. 

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